Flores e abelhas
Já tive muito medo de abelhas. Era bem criança e uma vespa picou meu rosto deixando-me desfigurada por dias. Doeu muito. A partir daí tudo que voava e se parecia com aquele “monstro” me fazia disparar para casa. Hoje as abelhas me encantam e me alimentam. De vez em quando visitam minhas floreiras e adentram minha cozinha, penso que atraídas pelo cheiro das panelas no fogão. Uma especial preferência para chutney de manga. Entender como elas se relacionam com as flores foi a maneira que encontrei de registrar este encantamento. Pois bem, uma abelha visita dez flores por minuto em busca do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários tocando em cerca de 40 mil flores. Elas recolhem com a língua o néctar do fundo de cada flor e guardam-no em um reservatório localizado na região do estômago. Enquanto elas recolhem o néctar, grãos de pólen desprendem-se da antera, parte terminal do órgão masculino da flor, e aderem ao corpo da abelha, especialmente nas patas coletoras. Ao