As faces do estresse
Como de costume, escolhi um tema, arregacei as
mangas e fui pesquisar sobre o quê se anda falando do assunto. Li uma porção de
textos e de coisas já conhecidas e me peguei pensando e avaliando as
informações sob o prisma da Alquimia. Fazer o quê, cacoete de alquimista.
Eis o que a Ciência diz:
Dedicação e atenção a si mesmo, um presente que pode aumentar a sua capacidade e seu sentido natural de ser humano.
Fontes: revista Mente&Cérebro, Scientific American; Programa de Saúde de Rudiger Dahlke, editora Cultrix; Escola de Alquimia Joel Aleixo
Então decidi, à revelia dos tempos atuais, ser metafísica e falar
um pouco sobre estresse com um olhar meio bruxo, meio
curandeiro, usando, dentro do possível, pitadas de “verdades” científicas, como
se, de vez em quando, a racionalidade se jogasse em meu caldeirão, ou melhor,
em minhas palavras.
Eis o que a Ciência diz:
“Estresse: toda reação não-específica do corpo a qualquer
tipo de exigência. Desgaste físico ou
emocional.”
“No Brasil, 70% dos adultos economicamente ativos sofrem
hoje de estresse e quase metade deste contingente sente-se sobrecarregada em razão do trabalho.”
“A pressão psicológica é capaz de nos deixar mais atentos e
melhorar a memória e a capacidade de aprender; mas em excesso os estímulos podem ter efeito contrário...”
“Exaustão
prolongada causa doenças físicas e emocionais.”
“O registro de fatos
emocionantes pelo nosso cérebro é especialmente suscetível à ação hormonal, talvez porque seja afetada a amígdala (estrutura cerebral
que desempenha papel importante no processamento das emoções).”
Vamos separar as palavras-chaves: desgaste, sobrecarga de
trabalho, pressão, excesso de estímulos, doenças, hormônios, emoções...
Fatores externos que desencadeiam riscos internos... Mas pense tembém que algumas vezes tomamos
o caminho contrário: nossos pensamentos criando estresse para o nosso corpo.
Sob o ponto de vista da Alquimia, nosso corpo é a mais pura
e simples expressão do nosso Espírito nesta dimensão. Este corpo é formado por
três substâncias - Mercúrio, Sal e Sulphur e quatro elementos – Fogo, Terra,
Água e Ar, cuja lente possui o espectro solar e é conhecida como Aura.
Mas nem precisamos saber disso e nem acreditar nisso para tirarmos conclusões
bastante coerentes sobre os diversos tipos de estressados que encontramos pela
vida...
Podemos apenas imaginar que um corpo pode ficar estressado
de três formas; mental, sentimental e física, com maior ou menor ênfase em um
ou outro elemento, dependendo do temperamento essencial da pessoa estressada.
Quando o estresse é mental, os sintomas vão surgir na área
superior do corpo, dores de cabeça, visão cansada, tonturas, dores de garganta
e problemas com a voz.
Já um estresse emocional ou sentimental, como queiram, vai
ser sentido pelo coração, ou seja, pelo sistema cardiovascular com
consequências para toda a circulação e a pele. Esse estresse é típico daqueles
que já possuem uma carência afetiva ou estão passando por separações ou
mudanças.
Agora quando o estresse é físico, ele se faz aparecer em
processos inflamatórios e atingirá, principalmente, áreas inferiores do corpo.
Muita diarreia, dores nas pernas, digestão prejudicada nos intestinos com
consequente formação de gases.
Os temperamentos também vão sofrer com o estresse de
diferentes maneiras. As pessoas mais mentais podem se tornar rabugentas e ranzinzas.
Nada, nem ninguém mais, agradam e acabam ficando rudes e ofensivas com as
palavras.
As pessoas mais sentimentais, vão procurar o isolamento e
quando falarem com os amigos será para choramingar e se vitimizar.
Já os temperamentos mais voltados para a materialidade, vão
se tornar muito agressivos e impacientes, podendo até chutar as coisas e mesmo
usarem de violência. São os estressados considerados mais irritantes, porque
têm verdadeiros “ataques”.
Mas também conhecemos aqueles que apresentam todos os
sintomas juntos, com oscilações graves de humor e de sociabilidade. Estes
pobres seres perderam quase completamente sua conexão com a Natureza e vão
precisar de muita perseverança de seus médicos e terapeutas para saírem desse hiper
estresse.
Para não cair na mesmice de tudo o quê vocês já leram e
estão cansados de saber, vou somente pincelar algumas dicas para todos os tipos
de estressados de plantão.
Primeiro, desacelerar, respirando mais e melhor. Parar
alguns minutos, algumas vezes ao dia, o trabalho e a rotina e, mesmo sentado, se alongar, se espreguiçar,
livrar o corpo das pequenas tensões que acabam se acumulando. Pausas criativas.
Depois, alimentar-se com consciência. Mais do que aquilo que
comemos é o modo como comemos que realmente importa. Sem pressa, degustando e
mastigando os alimentos. Imaginando que aquela comida está dando energia e
força para seu corpo e para sua alma também.
Por último e não menos importante, cuidar de seu sono.
Manter uma rotina e um ritual para adormecer. Não é tão difícil, só precisa
ouvir sua voz interior, ouvir a consciência do seu corpo, não através de dores
e distúrbios, mas durante a saúde. Dedicação e atenção a si mesmo, um presente que pode aumentar a sua capacidade e seu sentido natural de ser humano.
Fontes: revista Mente&Cérebro, Scientific American; Programa de Saúde de Rudiger Dahlke, editora Cultrix; Escola de Alquimia Joel Aleixo
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